quinta-feira, 25 de junho de 2009

Longevidade


Longevidade é definida como a duração de um organismo. Quem nunca sonhou com esta longevidade? O sonho pelo aumento da expectativa de vida não é tão recente assim. Quem já não ouviu falar dos respeitáveis filósofos, médicos, químicos e intelectuais, que no início da Idade Média, tentaram confeccionar a famosa Pedra Filosofal. Com esta proeza, o homem se aproximaria de Deus. Transformar metais pobres em ouro ou a maior das façanhas, prolongarem a vida. Mas não passava de uma metáfora para realização de um trabalho espiritual.

Se analisarmos a média de vida há 2.000 anos atrás, no Império Romano, onde os homens viviam cerca de 40 anos e compararmos com a média atual 83 anos talvez a “Pedra filosofal” estaria em construção.

A longevidade não interessa só a raça humana; os animais também precisam de uma longevidade maior, especialmente para aqueles de grande produtividade ou de estimação. Mas, não basta apenas viver muito, mas viver com qualidade de vida. A vida máxima atingida pelos seres humanos foi de 122 anos. Para outros seres como cavalo foi de 62 anos; o cão doméstico 34 anos, o que não quer dizer que essa média já atingida é pequena se comparada ao homem, equivale aproximadamente 249 anos. Portanto, podemos concluir que a expectativa de vida pode está sendo mudada a partir de uma mudança de estilo de vida.

O aumento da duração de vida dos seres está relacionado a diversos fatores como:

  • Desgaste de células;
  • Imperfeição e fatores genéticos;
  • Fatores relacionados ao ambiente;
  • Expressão dos gerontogeneses;
  • Doenças.

Estudos mostram que os fatores ambientais têm influência maior no envelhecimento, comparado aos fatores genéticos. Segundo as pesquisas, a longevidade de determinadas espécies está diretamente aos fatores externos. Para a ciência, não existe genes que determinam a forma do envelhecimento, tão pouco em que momento da vida isso irá iniciar. O que existem são genes variantes que determinam uma vida mais longa ou não.

Para as espécies que desejam viver por mais tempo e com qualidade de vida, terá que ficar longe de elementos que antecipem certos sinais de envelhecimentos ou desgastes de células, como a radiação e raios ultravioletas e infravermelhos. Os sinais de envelhecimento da pele são visíveis em animais como os Chimpanzés ou em seres humanos. Na maioria dos animais, principalmente nos invertebrados, estes sinais estão quase sempre ausentes ou não detectados. Nos vertebrados, especialmente os que têm pêlos os sinais são observados em partes do corpo que ficam expostas.

Os sinais de envelhecimento não se restringem apenas a pele, perda de massa óssea, atrofia muscular, redução do volume de fibra muscular constituem sinais muito fortes do envelhecimento.

Quando as condições do meio ambiente se mantém estáveis, a vida para certas espécies pode se tornar eterna. Os organismos unicelulares como as bactérias, podem se multiplicar infinitamente sem que a célula de origem morra, a menos que haja mudanças no ambiente. As anêmonas, animais multicelulares, são capazes de viver por muito tempo sem que demonstre sinais de envelhecimento.

Nesse sentido, para que os animais de deferentes espécies aumentem a média de vida, é necessário que uma mudança na alimentação livre de calorias e rica em vitaminas e antioxidantes combinadas a exercícios físicos e prevenção de certos fatores ambientais que contribuem com o envelhecimento.


Fontes de pesquisas:

www.sobiologia.com.br,www.sohistoria.com.br,

www.curiosidadesdomundoanimal.com.br

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