Professores e alunos da 6º série “A” da Escola Pedro Pires Ferreira, localizada em Tabira-PE, estamos participando do projeto do Instituto Ayrton Senna, onde tem como intuito, apresentar uma metodologia diferenciada de ensino, trabalhando com Projetos de Aprendizagem. Visa desenvolver uma aprendizagem significativa, onde o corpo docente passa a ser verdadeiramente um agente de sua aprendizagem. A equipe de professores (interlocutores e parceiros), em reunião pedagógica, dividimos os 33 alunos por grupo temático a partir de sua pergunta para elaboração dos PAs. Após as divisões, iniciamos o processo de criação de blogs e pesquisas. Particularmente, este processo de aprendizagem diferenciado, está sendo um grande desafio, não só por utilizar outras fontes para construção do saber, mas porque ainda estamos presos a algumas metodologias tradicionalistas. Ao mesmo tempo em que estou apreensiva, sinto grande alegria ao perceber o entusiasmo dos alunos nas pesquisas. Confesso que de inicio não estava percebendo a eficaz dessa metodologia, passando somente agora, a perceber que aluno aprende apenas o que deseja e não o que achamos o mais importante. Sou professora interlocutora, ao acompanhar meu grupo de alunos, observei em seus depoimentos, que eles acham essa metodologia interessante, mesmo sentindo grandes dificuldades no manuseio do computador. Sentem inseguranças, pois estão aprendendo a construir seu conhecimento independente. Estamos trabalhando em horários diferenciados, pois para mim foi um dos melhores métodos. O tempo está sendo melhor aproveitado e temos disponibilidade do laboratório de informática. Nos próximos encontros, como nossos projetos tratam dos bebês, estaremos realizando pesquisas na biblioteca para elaboração de entrevistas com pessoas ligadas a área da saúde.
Estamos retornando as nossas atividades ligada ao Projeto Escola Conectada. De inicio nossa equipe definiu os professores interlocutores e parceiros, as estratégias que seriam utilizadas para divulgação e sensibilização dos alunos a participação e elaboração de perguntas para criação dos PAs. Dividimos os grupos por temáticas afins, iniciando a criação dos blogs e pesquisas.
Realmente estes animais são interessantes. Você acha que já ouviu tudo sobre eles?
Que nada, leia esta reportagem da revista Super Interessante.
Superpoderes animais
Cachorros têm um olfato apuradíssimo, morcegos reconhecem objetos pelo som e lagartixas regeneram membros cortados. Por que você não consegue? É o que alguns pesquisadores querem mudar. A revista americana New Scientist pesquisou as possibilidades e as dificuldades de um dia transferirmos superpoderes dos bichos para os humanos.
Ouvido ou morto Detectar sons muito baixos é vital para corujas, mas difícil para humanos por conta do formato das nossas orelhas. Também deixamos de ouvir freqüências altas, como as ouvidas por morcegos, porque o nosso aparelho auditivo fica escondido no interior dos ouvidos. Cirurgias nos dariam orelhas sensíveis e implantes eletrônicos ampliariam a gama de sons que podemos captar.
Radiação e reação A radioatividade quebra o DNA em pequenos fragmentos e pode levar à morte. Mas existe uma criatura capaz de suportar até 100 vezes mais radiação que nós: a bactéria Deinococcus radiodurans. A técnica dela - copiar muitas vezes o mesmo fragmento - também é feita, em menor grau, por humanos. Modificações genéticas em bebês podem aumentar essa capacidade. Em adultos, é bem mais difícil.
Tudo a ver Humanos mal vêem um rato a 50 metros de distância, mas aves de rapina fazem isso a mais de 350 metros. Um jeito de chegar lá é colocar mais receptores nas nossas retinas, o que pode exigir cirurgias de aumento de olhos. Enxergar em ultravioleta, como fazem borboletas e abelhas, doeria menos: terapias utilizando seqüências genéticas desses animais poderiam mudar as freqüências percebidas pelas nossas retinas.
Segure o tchan Cangurus jamais precisariam de pílulas anticoncepcionais. Em circunstâncias difíceis, como falta de alimento ou excesso de doenças, eles interrompem naturalmente a gravidez até épocas melhores. Geoff Shaw, da Universidade de Melbourne, Austrália, é um dos cientistas que pesquisam essa façanha, e acredita que um dia poderemos dar às mulheres o mesmo recurso.
Sem sono nem vela Aves migratórias não dormem por semanas, então por que você tem que fazer isso todo dia? Drogas existentes, como o Modafinil, deixam uma pessoa acordada por 48 horas com poucos efeitos colaterais.
Os laboratórios estudam agora drogas mais poderosas. Alguns prometem que em breve será possível se virar com 3 ou 4 horas de sono por dia, sem problemas.
Olfato consumado Cachorros reconhecem qualquer coisa pelo cheiro. A bióloga Debra Ann Fadool, da Universidade da Flórida, EUA, acha que poderíamos fazer o mesmo. Ao bloquear o gene Kv1.3 em ratos, ela aumentou entre 1000 e 10 mil vezes a sensibilidade deles a cheiros. Também temos esse gene - resta saber o que ele pode fazer por nós.
Dá uma mãozinha Corte a pata de uma lagartixa e, 3 meses depois, lá está uma outra. De alguma forma, elas cobrem a região de células-tronco, normalmente encontradas só em embriões, que se dividem até formar uma perna nova. Como os humanos têm 85% dos genes parecidos com os dos anfíbios, adultos teriam uma habilidade "adormecida" de também regenerar seus órgãos.
Sem ar não custa nada Algumas focas da Antártida suportam até 30 minutos sem respirar. Elas têm músculos cheios de mioglobina, uma proteína capaz de armazenar grande quantidade de oxigênio, o que permite concentrar quase todo o sangue no cérebro durante os mergulhos. Por meio de drogas ou terapias genéticas, cientistas da Universidade do Texas pesquisam maneiras de aumentar a mioglobina nos músculos humanos.
Longevidade é definida como a duração de um organismo. Quem nunca sonhou com esta longevidade? O sonho pelo aumento da expectativa de vida não é tão recente assim. Quem já não ouviu falar dos respeitáveis filósofos, médicos, químicos e intelectuais, que no início da Idade Média, tentaram confeccionar a famosa Pedra Filosofal. Com esta proeza, o homem se aproximaria de Deus. Transformar metais pobres em ouro ou a maior das façanhas, prolongarem a vida. Mas não passava de uma metáfora para realização de um trabalho espiritual.
Se analisarmos a média de vida há 2.000 anos atrás, no Império Romano, onde os homens viviam cerca de 40 anos e compararmos com a média atual 83 anos talvez a “Pedra filosofal” estaria em construção.
A longevidade não interessa só a raça humana; os animais também precisam de uma longevidade maior, especialmente para aqueles de grande produtividade ou de estimação. Mas, não basta apenas viver muito, mas viver com qualidade de vida. A vida máxima atingida pelos seres humanos foi de 122 anos. Para outros seres como cavalo foi de 62 anos; o cão doméstico 34 anos, o que não quer dizer que essa média já atingida é pequena se comparada ao homem, equivale aproximadamente 249 anos. Portanto, podemos concluir que a expectativa de vida pode está sendo mudada a partir de uma mudança de estilo de vida.
O aumento da duração de vida dos seres está relacionado a diversos fatores como:
Desgaste de células;
Imperfeição e fatores genéticos;
Fatores relacionados ao ambiente;
Expressão dos gerontogeneses;
Doenças.
Estudos mostram que os fatores ambientais têm influência maior no envelhecimento, comparado aos fatores genéticos. Segundo as pesquisas, a longevidade de determinadas espécies está diretamente aos fatores externos. Para a ciência, não existe genes que determinam a forma do envelhecimento, tão pouco em que momento da vida isso irá iniciar. O que existem são genes variantes que determinam uma vida mais longa ou não.
Para as espécies que desejam viver por mais tempo e com qualidade de vida, terá que ficar longe de elementos que antecipem certos sinais de envelhecimentos ou desgastes de células, como a radiação e raios ultravioletas e infravermelhos. Os sinais de envelhecimento da pele são visíveis em animais como os Chimpanzés ou em seres humanos. Na maioria dos animais, principalmente nos invertebrados, estes sinais estão quase sempre ausentes ou não detectados. Nos vertebrados, especialmente os que têm pêlos os sinais são observados em partes do corpo que ficam expostas.
Os sinais de envelhecimento não se restringem apenas a pele, perda de massa óssea, atrofia muscular, redução do volume de fibra muscular constituem sinais muito fortes do envelhecimento.
Quando as condições do meio ambiente se mantém estáveis, a vida para certas espécies pode se tornar eterna. Os organismos unicelulares como as bactérias, podem se multiplicar infinitamente sem que a célula de origem morra, a menos que haja mudanças no ambiente. As anêmonas, animais multicelulares, são capazes de viver por muito tempo sem que demonstre sinais de envelhecimento.
Nesse sentido, para que os animais de deferentes espécies aumentem a média de vida, é necessário que uma mudança na alimentação livre de calorias e rica em vitaminas e antioxidantes combinadas a exercícios físicos e prevenção de certos fatores ambientais que contribuem com o envelhecimento.
A expectativa de vida varia entre as espécies. Temos animais que podem chegar a viver 150 anos como a Tartaruga ou algumas horas como as Efêmeras. Vejamos alguns exemplos de animais e a média de vida que podem atingir.